39''94

Pois é, esta tricoteira-engenheira-nadadora resolveu fazer tomada de tempo ontem na natação. Nadei 50 metros em 39s94. Pela primeira vez, fiquei abaixo dos 40 segundos.

E o louco do meu professor quer que eu faça tomada de tempo dos 100 metros hoje à noite. Tô lascada... *risos*

Detalhe importante: ontem fui fazer ultrassom das mamas, e os três nódulos que não foram tirados continuam do mesmo tamanho que estavam no ano passado. Quanto ao "fulano" que tinha a tal "hiperplasia com atipias", não deu mais nenhum sinal de vida.

Não foi à toa que eu nadei na "força bruta" ontem...

Side Slip Cloche Hat

Eis aí o famoso chapéu "cloche"...

A foto ficou horrorosa, mas eu bem que tentei!

Pouco tricô, poucas postagens, muito exercício...

Pois é, ando na correria. Trata-se da campanha "redução de peso". Ultimamente, eu ando bem fora do "peso máximo de projeto", tenho sentido até dores nos pés por causa disso (e, para uma mulher jovem que quer andar minimamente bem arrumada, andar sem salto alto é complicado).

Então, entrei na campanha "redução de peso": trata-se de diminuir a quantidade de comida e aumentar a quantidade de exercícios. Cadê tempo pro tricô nisso? Claro, sobra pouco. E com isso minhas luvinhas e meu chapéu "cloche" quase foram pro espaço.

Nessa vida de quase-atleta, eu já passei por alguns sustos. Tipo o episódio em que, por causa da dieta+exercício em excesso, eu passei uma tarde inteira apagada, dormindo, no spa onde emagreci cinco quilos em 10 dias.

Também passei por algumas situações cômicas, do tipo daquela de ontem na natação, em que os caras da raia ao lado da minha estavam falando que a cidade onde moramos "parece um estaleiro". Tradução: só tem homem, e as mulheres que existem aqui parecem homens (de tão feias).

Isso é lindo de ouvir por uma mulher solteira e que se acredita detentora de um mínimo de beleza. Eu não paro de dizer que meu problema é minha profissão: existe um preconceito enorme contra as mulheres que estão na engenharia. Diz-se que não são mulheres, mas sim "homens pela metade".

Depois de ouvir essa, resolvi que ia voltar a tricotar furiosamente como antes. E agora estou postando no blog, terminando a barra do meu chapéu "cloche" e lavando roupa. Ao mesmo tempo.

Queria ver se os machões lá da natação conseguiriam esse feito...

Ando triste...

Ando tão triste ultimamente que nem mesmo tricotar estou conseguindo mais.

Para começar, desenvolvi uma certa intolerância a feriados religiosos. Natal e Páscoa, queria poder passar na China ou no Japão. Talvez por não ter mais meus pais aqui, e por não ter "uma família para chamar de minha", esse tipo de feriado me deprime demais.

Tentei cozinhar, fazer um bolo pra levar pro trabalho, mas nem isso deu jeito no meu baixo-astral. Será que tricotar uma peça inteira em um final de semana daria jeito em mim? Não sei, pode ser, mas com o tempo como está, cadê que eu vou usar peça de tricô?

Estou triste demais...

Novidades tricoteiras!

A boina (acima) foi feita para combinar com a saia (abaixo)

Nova cirurgia

Bom,

Para quem não sabe, como a biópsia do tumor (que foi retirado em 09/01) acusou atipias, ou seja, crescimento desorganizado de células, tive que passar por uma nova cirurgia. A idéia era "ampliar a margem", ou seja, tirar um pouco mais de tecido do local, para garantir que não ficasse nenhuma "atipia" para trás.

Passei pela cirurgia no dia 12/03, e voltei ao trabalho na segunda-feira (16/03). Recuperação formidável. Hoje mesmo eu já estava catando uma criança de 3 anos e 12 quilos no colo...

Amanhã fico sabendo o resultado da biópsia do que foi retirado na semana passada.

Resultado

Pois é, a biópsia acusou "atipias". O que significa que, se eu fosse uma pessoa um pouco mais descuidada, se eu não fosse todo ano à minha médica (e se ela não fizesse o exame toda vez!) talvez eu só descobrisse isso quando o tumor tivesse passado a ser maligno.

Felizmente, ainda não era maligno, mas eu vou ter que passar por uma complementação da cirurgia. Bom, isso vai terminar logo! E aí eu vou postar muuuuuuuuitas fotos de tricô aqui!

Auto-exame, mamografias e afins

Sei que este post não tem nada a ver com tricô, mas como o assunto é uma tricoteira que passou pelo susto de encontrar um caroço no seio, vá lá que seja...

A história é a seguinte: eu, do alto dos meus 29 anos (na época), e tendo em vista a ausência de casos de câncer de mama na família, nunca tinha feito um auto-exame. Afinal de contas, "nunca vai acontecer comigo", é o que a gente sempre pensa.

Só que eu sempre faço consultas de rotina. E em 2007, a minha médica pediu um ultrassom das mamas. Tudo normal.

Em 2008, na consulta de rotina, a médica me brinda com a notícia de que eu estou com um caroço na mama direita. Pediu um ultrassom e, voilà!!! Eu estava com quatro nódulos...

Pedimos uma mamografia, que não detectou nada (estranho, né? E todo mundo bate na tecla de que a mamografia é importantíssima... ninguém fala do ultrassom!). Passo seguinte? Biópsia... Depois da biópsia? A médica que fez a biópsia sugeriu mais uma (existe punção agulha fina, que foi a que eu fiz, e agulha grossa, que a médica da biópsia sugeriu).

Minha médica achou que, já que era pra me submeter a um trauma desses, era mais jogo ir pra cirurgia. Pois bem, acabei de chegar em casa... fui operada ontem, e agora estou aguardando o resultado da biópsia que farão no nódulo.

Moral da história: mamografia é muito bom, mas auto-exame também é e ultrassom também!
Mais moral da história: nunca ache que "não vai acontecer" com você. Pode ser que aconteça.